Em um estudo com 186 pacientes com dor crônica nas costas, que foram autorizados a usar cannabis, houve uma redução significativa no uso de opioides dentro de 6 meses após o início do tratamento da cannabis, bem como melhor qualidade de vida.

Departamento de Medicina Física e Reabilitação, Instituto Ortopédico Rothman na Universidade Thomas Jefferson, Pensilvânia, EUA.

Greis A, et al. Cureus 2022;14(1): e21452.

Em um estudo com 115 pacientes com dor, que receberam opioides, o uso de cannabis levou a uma redução de 67% do uso de opiáceos em média.

Allegheny Health Network/West Penn Hospital, Institute for Pain Medicine, Pittsburgh, EUA.

Benedict G, et al. Pain Medical. 2022 ;25(1):E113-E119.

Em um estudo com 11 pessoas saudáveis, uma única dose de cannabis inalada reduziu a pressão intraocular em uma hora em 16 % em média. A redução da pressão intraocular foi negativamente correlacionada com concentrações plasmáticas de THC até um nível plasmático de 20 mg/mL.

Instituto Gavin Herbert Eye, Universidade da Califórnia, Irvine, EUA.

Mosaed S, et al. Front Med (Lausanne 736792).

Os resultados de um estudo com 70 usuários frequentes de cannabis “demonstram que o comprometimento psicomotor emerge imediatamente após o uso agudo da cannabis mesmo em usuários regulares, mas diminui significativamente 1h de pós-uso”.

Instituto de Ciência Cognitiva, Universidade do Colorado, Boulder, EUA.

Karoly HC, et al. Cannabis Canabinóide Res. 2022;7(1):107-115.

Usando um aplicativo de dados de 131.582 sessões, nas quais a cannabis inalada foi usada para tratar dor muscular, dor nas articulações ou dor nervosa, a droga mostrou reduzir a gravidade da dor em cerca de 42 a 49% dos casos estudados.

Departamento de Psicologia, Universidade estadual de Washington, Pullman, Washington, EUA.

Cuttler C, et al. . Cannabis Canabinóide Res. 2022;7(1):93-99.

Pesquisadores fornecem, pela primeira vez, uma análise abrangente do potencial do canabidiol, delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), e seus metabólitos, para inibir enzimas citocráticas P450 de forma reversível ou dependente do tempo. Essas análises nos permitiram prever o potencial desses canabinoides para produzir interações medicamentosas, in vivo, em doses clínicas ou recreativas.

Departamento de Farmacologia da Universidade de Washington, EUA.

Bansal S, et al. Drug Metab Dispos. 2022:DMD-AR-2021-000734.

Um estudo com ratos mostra que o CBD reduziu o volume de tamanho de infarto após o acidente vascular cerebral. Os autores escreveram que “o CBD desempenhou os papéis anti-apoptose (alterações morfológicas) e antioxidante na isquemia cerebral, afetando as vias da apoptose intrínseca, enzimas antioxidantes endógenas e peroxidação lipídica.”

Departamento de Ciências Vegetais, Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade de Alzahra, Teerã, Irã.

Khaksar S, et al. Brain Res Bull. 2022;180:118-130.

Resultados de uma série de casos com 4 mulheres, que sofrem de síndrome pós-concussão, sugerem que o CBD pode ajudar a melhorar a disfunção autônoma alterada em pessoas com síndrome pós-concussão, e que as respostas à administração de medicamentos foram individualizadas.

Faculdade de Kinesiologia & Estudos em Saúde da Universidade de Regina, Canadá.

Singh J, et al. Pode J Physiol Pharmacol. 2022;100(2):192-196.

A quinurenina é um produto do metabolismo do L-triptofano do sistema nervoso central dos animais, não é comumente encontrado em plantas, mas está presente na cannabis. Tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, hipolipidêmicas e neuroprotetoras.

Programa de Doutorado em Medicina Clínica e Experimental, Universidade de Modena e Reggio Emilia, Itália.

Russo F, et al. J Pharm Biomed Anal. 2022;211:114636. [na imprensa]

Um estudo com ratos mostra que o CBD reduz os efeitos gratificantes da metanfetamina, em parte, através do sistema dopaminérgico no núcleo accumbens, uma estrutura do estriado ventral no cérebro.

Departamento de Anatomia, Faculdade de Medicina, Universidade de Ciências Médicas do Irã, Teerã, Irã.

Sharifi A, et al. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2022 Mar 8;113:110458.

Em um estudo com 41 jovens não obesos, homens, com maior risco de obesidade, tiveram uma diminuição da disponibilidade do receptor CB1.

Centro Turku PET, Universidade de Turku, Finlândia.

Kantonen T, et al. Int J Obes (Lond).

Entrevistas com 23 pais ou cuidadores de crianças com epilepsia refratária revelaram que o CBD reduziu “a gravidade e a frequência da atividade convulsiva para quase um terço dos pacientes que sofrem de epilepsia refratária”. Os participantes descreveram outros benefícios, incluindo melhor engajamento social, vigília e redução dos efeitos colaterais relacionados à redução da dosagem convencional de medicamentos.

Universidade de Queensland, Faculdade de Medicina, Brisbane, Austrália.

Harte S, et al. BMC Health Serv Res. 2022;22(1):173.

Em um estudo com células de leucemia, um extrato de cânhamo rico em CBD mostrou efeitos antiproliferativos.

Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Modena e Reggio Emilia, Modena, Itália.

Anceschi L, et al. Phytother Res. 2022 Feb 2. [na imprensa]

Em algumas pessoas, o THC pode induzir náuseas e vômitos. Um estudo com ratos mostra que esse efeito pode ser reduzido por CBD mediado pelo receptor 5-HT1A.

Departamento de Psicologia e Programa de Neurociência Colaborativa da Universidade de Guelph, Canadá.

DeVuono MV, et al. Cannabis Canabinóide Res. 2022;7(1):58-64.

20 usuários de cannabis, que sofreram abstinência, experimentaram sintomas de abstinência máxima no dia 7. Esse efeito foi acompanhado por aumentos de glutamina e GABA no estriado, uma estrutura do cérebro.

McLean Imaging Center, Hospital McLean, Harvard Medical School, Belmont, EUA.

Zuo CS, et al. J Psychiatr Res. 2022;146:192-200.